quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski esclareceu

A Têmis visou desestruturar a situação financeira da milícia, atacando as fontes de renda da quadrilha, para tanto contou com o apoio da Secretaria Especial da Ordem Pública (SEOP), Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), Departamento de Transito (Detran), Polícia Militar, Rio Ônibus, SHV Gás Brasil e Net. A operação teve início quatro dias antes da prisão do ex-PM, Ricardo da Cruz Teixeira, o “Batman”, chefe da quadrilha e culminou na retirada das ruas de outros milicianos.
O chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski esclareceu que a operação obteve sucesso porque focou na desestruturação financeira do bando. “Nesses 180, não só prendemos os líderes da milícia, pois eles seriam substituídos, mas atacamos a situação financeira dessa quadrilha, que se beneficia do oferecimento de serviços clandestinos.” , afirmou o delegado.
Ainda segundo ele, a ação buscou não só combater a milícia, mas oferecer condições dignas de serviços para aquela população. “Não adiantava estourar os depósitos de gás e deixar a dona de casa sem cozinhar, então buscamos parcerias para suprir as demandas dos moradores daquela região.”, ressaltou o chefe.
O secretário de Segurança e chefe de Polícia foram enfáticos ao afirmar que a atuação da polícia contra a milícia que age naqueles bairros não será encerrada com o fim da operação Têmis. “Não vou dizer operação cumprida, pois as operações contra a milícia vão continuar em todas as áreas da cidade.” , admitiu Beltrame. “Essa é uma resposta efetiva da Polícia Civil, àqueles que achavam que poderiam enfrentar o Estado. Não vamos parar por aqui, vamos continuar trabalhando para que possamos garantir a segurança da população.”, destacou Allan.




 FONTE http://www.policiacivil.rj.gov.br/exibir.asp?id=8002

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